sábado, 26 de dezembro de 2009

Pedro Nuno: "Não contava ser tão bruscamente"

Pedro Nuno é o símbolo da longevidade de um profissional de basquetebol. Durante duas décadas encantou os adeptos da modalidade e a ela vai continuar ligado na condição de técnico. "Não contava ser tão bruscamente. Quando Costa Dias se demitiu do cargo de treinador, o Renato Soares e o presidente da Associação Desportiva de Vagos, Mário Luís, convidaram-me para fazer parte da equipa técnica. Aceitei de imediato, pois essa sempre foi a minha pretensão", confessa o jogador, que diz ter planos para enriquecer a qualidade da equipa.
Jogador bastante controverso, em termos de agressividade, Pedro Nuno prefere autodesignar-se "competitivo" e passar esse atributo aos seus subordinados. E explica as razões dessa filosofia. "Depois da extinção da Liga Profissional, o basquetebol português recuou no tempo, face à crise económica que todos conhecemos. Olhando o quadro atual, temos o FC Porto e Benfica como únicos candidatos ao título e provavelmente a Ovarense a intrometer-se nessa luta. Quanto às outras equipas, resta-lhes apenas andar por lá. A única forma de marcar a diferença é superiorizarmo-nos pela atitude e trabalhar nos limites", assinala.


Frustração


Pedro Nuno nunca conquistou uma Taça de Portugal. Presente em cinco finais (FC Porto e Ovarense), jamais levantou o cetro. "É realmente a minha frustração, pois qualquer jogador ambiciona a conquista desse troféu".
Traçando um balanço da sua carreira, recorda com saudade os 44 pontos apontados ao Belenenses e também o facto de ter sido o primeiro jogador português a emigrar para o estrangeiro. A má recordação foi o trágico acidente que vitimou Paulo Pinto.

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