
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
Ovarense conhece adversários no Nacional

- Maia Basket (2º lugar na Final Distrital do Porto - Vice-Campeão Distrital)
- SC Braga (1º lugar na Final Distrital de Braga - Campeão Distrital)
- Galitos (4º lugar na Fase Regular de Aveiro)
- Olivais (2º lugar na Fase Regular de Coimbra)
- CD Póvoa (3º lugar na Final Distrital do Porto)
O primeiro jogo irá realizar-se dia 9 de Janeiro, no terreno do Galitos. O calendário dos jogos é o seguinte:
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terça-feira, 21 de dezembro de 2010
Barreirense campeão distrital de Setúbal

Foram três dias muito intensos para todos os atletas, familiares e amigos que compareceram em grande número na sexta feira no Pavilhão da Costa da Caparica e no Sábado e Domingo no Pavilhão Municipal do Laranjeiro.
A equipa do FC Barreirense mostrou ao longo dos três dias que é a equipa com mais argumentos das quatro presentes, com os seus atletas a interpretarem de forma correcta os fundamentos da escola de formação do Barreiro.
Os jogos de Sábado e de Domingo foram de grande intensidade, levando o muito público presente ao rubro perante o equilíbrio no marcador que criou ao longo dos quarenta minutos, grande expectativa quanto ao resultado final.
No final a vitória sorriu à equipa do FC Barreirense que recuperou assim o Titulo de Campeão Regional de Sub14.
Resultados Jogos:
Barreirense: 69 Scalipus: 43
Barreirense: 52 Seixal: 45
Barreirense: 64 BAC: 58
Equipa Barreirense: Diogo Silvestre, Carlos Salamanca, Diogo Felicio, Rafael Solposto, Gonçalo Prates, Alexandre Santos, Miguel Reis, Ismael Benquessa, José Cardoso, Jorge Alves, David Vaz, Joel Soares, Filipe Fernandes, Martim Serralheiro, Eddie Damas, Miguel Buinho, Fábio Pinel, Frederico Cabrita (Treinador Principal), Manuel Ferreira ( Treinador Adjunto) e José Cardoso (Seccionista)
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segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
FC Porto e Valongo são os Campeões Distritais da ABP

No sector masculino, o FC Porto confirmaria o favoritismo angariado no decorrer da 1ª Fase, repetindo a mesma classificação - 1º lugar, apesar da excelente réplica dada pela equipa da "casa" - Maia BC. Com este sucesso são já 4 os títulos Distritais consecutivos conquistados no escalão, pela formação do FCP.
No sector feminino e numa final verdadeiramente electrizante, o NCR Valongo superou o CPN, com um lançamento triplo nos últimos segundos do prolongamento, conquistando assim o seu terceiro troféu nas últimas 6 épocas.
Resultados e Classificação Final:
SUB 14 Masc.: http://www.fpb.pt/fpb_portal/!fpb.go?s=6483131463&p=fpb.203140&k_id_competicao_fase=7773&co2=B1&bl2=LAYOUT-1&K_ENTRY_POINT=CALEND
5 IDEAL:
Pedro Oliveira, nº 5 - FC Porto;
Miguel Dias, nº 15 - FC Porto;
Pedro Lopes, nº 15 - Maia BC;
Diogo Brito, nº 10 - CD Póvoa;
Carlos Cardoso, nº 9 - SC Vasco Gama;
MVP:
Pedro Oliveira, nº5 - FC Porto;
maiabasket_tv on livestream.com. Broadcast Live Free
SL Benfica campeão distrital da ABL
SL Benfica (masculinos) é o novo campeão distrital de Lisboa de sub-14, nas finais disputadas em Queluz.
Na prova masculina, o SL Benfica superiorizou-se ao Oficinas de São José e aos dois clubes de Queluz, acabando por levar o título para a Luz. Com dois jogadores escolhidos para o cinco inicial da final (Duarte Correia e Guilherme Lopes), a equipa encarnada bateu por apenas seis pontos uma equipa das Oficinas muito aguerrida, que também colocou dois dos seus jogadores na equipa ideal (Leonardo Freitas e Manuel Delgado).
Resultados
S.L.Benfica 54-48 O.S.José
C.A.Queluz 54-50 Clube Basket Queluz
S.L.Benfica 79-34 Clube Basket Queluz
C.A. Queluz 58-64 O.S.José
O.S.José 92-39 Clube Basket Queluz
S.L.Benfica 49-42 C.A. Queluz
Classificação Final
1º S.L. Benfica
2º O.S. José
3º C.A. Queluz
4º Clube Basket Queluz
Na prova masculina, o SL Benfica superiorizou-se ao Oficinas de São José e aos dois clubes de Queluz, acabando por levar o título para a Luz. Com dois jogadores escolhidos para o cinco inicial da final (Duarte Correia e Guilherme Lopes), a equipa encarnada bateu por apenas seis pontos uma equipa das Oficinas muito aguerrida, que também colocou dois dos seus jogadores na equipa ideal (Leonardo Freitas e Manuel Delgado).

S.L.Benfica 54-48 O.S.José
C.A.Queluz 54-50 Clube Basket Queluz
S.L.Benfica 79-34 Clube Basket Queluz
C.A. Queluz 58-64 O.S.José
O.S.José 92-39 Clube Basket Queluz
S.L.Benfica 49-42 C.A. Queluz
Classificação Final
1º S.L. Benfica
2º O.S. José
3º C.A. Queluz
4º Clube Basket Queluz
União e espírito de equipa ditam apuramento em 1º Lugar

O jogo começou equilibrado, com jogadas tácticas e contra-ataques por ambas as partes.
O Esgueira desfrutou de algumas desconcentrações defensivas por parte dos visitantes, mas após cesto a Ovarense colocava rápido a bola em campo, resultante em contra-ataques constantes.
Porém, a equipa de Ovar cometia algumas faltas desnecessárias e perdas de bola.
No entanto, quando a Ovarense vencia o primeiro período por 2 pontos, o Esgueira acordou e foi a ganhar para o 2º período por 14-20, fruto também de erros infantis da Ovarense.
No 2º período, a Ovarense (como ao longo do jogo todo) contou com o inevitável apoio dos colegas do banco e assistência nos momentos mais difíceis.
Os vareiros tentaram inverter a situação, mas os arranques em passos nas penetrações estavam a ser um problema não resolvido.
O Esgueira motivava-se e ganhava confiança.
Só que nos últimos minutos do período, a união da equipa notou-se e, em equipa recuperaram 5 pontos, indo para o intervalo a perder por 6 pontos.
No 3º período, entrou no jogo a verdadeira equipa de Ovar (unida e coesa) como nunca tinha sido neste ano.
O barulho ensurdecedor dos apoiantes da equipa de Ovar ajudava cada vez mais a equipa, e como é hábito, esta não desmoralizou e ia recuperando ponto atrás ponto.
Ao fim do 3º período, o marcador registava um empate a 50 pontos.
A partir deste momento, os visitantes encararam o resto do jogo como o seu começo, de forma que ia avançando no marcador, através do desgaste físico notório nos atletas do Esgueira.
O jogo ia perdendo emoção e espectáculo e a Ovarense geriu a sua vantagem de uma forma inteligente conservando-a, ao guardar a bola e rodar a bola várias vezes de lado, acabando em zonas próximas do cesto.
Felizmente, o jogo acabou em (61-72) e assim a Ovarense apurou-se em 1º lugar para o Nacional, onde jogará com equipas fortes e difíceis.
Este jogo foi um bom teste para os próximos jogos onde a primeira parte poderia ser fatal e decisiva para uma vitória dos visitados, mas uma ATITUDE, UNIÃO E ESPÍRITO DE EQUIPA ditaram o justo vencedor do encontro num pavilhão dificílimo e onde a Ovarense arrancou uma vitória importantíssima para as suas aspirações.
Benfica vence em Ovar (75-77)

A partida foi equilibrada e emotiva até ao final, com a Ovarense a falhar um lançamento de três pontos na última jogada. O benfiquista Heshimu Evans, com 22 pontos, foi o melhor marcador da partida, seguido por André Pinto, da Ovarense, com 19.
Com este resultado, o Benfica fica com os mesmos pontos do FC Porto, mas os dragões jogam mais tarde, em Coimbra, com a Académica.
Resultados 9.ª jornada
Ovarense – Benfica, 75-77
Illiabum – Lusitânia (mais tarde)
Ginásio Figueirense – Sampaense (mais tarde)
Académica – FC Porto (mais tarde)
V. Guimarães – CAB Madeira (mais tarde)
Amanhã
Barreirense – Penafiel (16 horas)
Classificação
1. FC Porto, 16 pontos/8 jogos
2. Benfica, 16/9
3. CAB Madeira, 14/9
4. Ginásio, 13/8
5. Académica, 13/8
6. Ovarense, 13/9
7. V. Guimarães, 12/8
8. Sampaense, 12/8
9. Illiabum, 11/8
10. Lusitânia, 11/9
11. Penafiel, 10/8
12. Barreirense, 9/8
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sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
Fase Final Distrital de Sub 14 Masc. do Porto

Pelo 2º ano consecutivo a CM Maia e o Maia BC juntam-se no apoio à organização da Fase Final Distrital de SUB 14 Masculinos, prova do quadro competitivo da AB PORTO. Este evento, que decorrerá no Pav. Mun. Nogueira da Maia, nos próximos dias 17, 18 e 19 de Dezembro, mobilizará as 6 equipas que demonstraram até aqui, serem as mais competitivas do distrito.
Para este evento classificaram-se, curiosamente, as mesmas 6 equipas que na época passada haviam disputado esta Fase Final. Com o FC PORTO já apurado (vencedor da Fase Regular) para o Torneio Nacional do escalão, MAIA BC, CD PÓVOA, ACADÉMICO FC, SC VASCO GAMA e GUIFÕES SC irão jogar em busca das restantes 4 vagas na referida competição, "espreitando" a possibilidade de conquistar o título de CAMPEÃO DISTRITAL 2010/11.
Para este evento classificaram-se, curiosamente, as mesmas 6 equipas que na época passada haviam disputado esta Fase Final. Com o FC PORTO já apurado (vencedor da Fase Regular) para o Torneio Nacional do escalão, MAIA BC, CD PÓVOA, ACADÉMICO FC, SC VASCO GAMA e GUIFÕES SC irão jogar em busca das restantes 4 vagas na referida competição, "espreitando" a possibilidade de conquistar o título de CAMPEÃO DISTRITAL 2010/11.
1ª Jornada - 17/12/2010
19H00 - FC Porto x Guifões SC
20H20 - Académico FC x CD Póvoa;
21H40 - Maia BC x SC Vasco da Gama;
2ª Jornada - 18/12/2010 09H00 - Guifões SC x Académico FC
10H20 - CD Póvoa x Maia BC
11H40 - SC Vasco da Gama x FC Porto
3ª Jornada - 18/12/2010
16H30 - Maia BC x Guifões SC
17H50 - SC Vasco da Gama x CD Póvoa
19H10 - FC Porto x Académico FC
4ª Jornada - 19/12/2010
09H00 - Guifões SC x SC Vasco da Gama
10H20 - FC Porto x CD Póvoa
11H40 - Académico FC x Maia BC "A"
5ª Jornada - 19/12/2010
16H00 - CD Póvoa x Guifões SC
17H20 - SC Vasco da Gama x Académico FC
18H50 - Maia BC x FC Porto
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Meia missão está cumprida!

Previa-se um jogo emotivo e equilibrado e com uma boa assistência, "os da casa" deram o primeiro passo e adiantaram-se no marcador.
A equipa do Esgueira, após encestar, fazia uma defesa 2x1 sobre o jogador que transportava a bola, o que inicialmente dificultou os vareiros por não haver linhas de passe claras.
Apesar disso e também de algumas faltas provocadas desnecessárias, a Ovarense conseguiu circular bem a bola, ter vantagem na transição e uma boa percentagem de lançamento.
No final do 1º período, o marcador registava um parcial de 15-8.
No 2º período, os visitados entraram fortíssimos e chegaram a ter uma vantagem de 19 pontos, fruto da vantagem na luta das tabelas e boas penetrações.
O final da primeira parte (último minuto e meio) uma desconcentração da Ovarense ao cometer algumas faltas, perdas de bola e deixar o adversário lançar fez com que o Esgueira tivesse marcado 6 pontos nesse curto período de tempo.
No entanto, nada tirou o brilho da equipa vareira que ao intervalo vencia por 12 pontos.
O terceiro período foi algo irregular, com o Esgueira a fazer penetrações pelo meio e sem oposição nas penetrações.
As faltas tornavam-se constantes tanto para um lado para outro, mas o Esgueira estava mais forte colocando um parcial de 0-11 a meio do período.
O Esgueira tinha sido superior no terceiro período, mas a Ovarense não se deixou influenciar pela motivação dos visitantes e geriu a sua vantagem até ao final do jogo, fruto dos contra-ataques realizados convertidos em cesto.
Uma melhor condição física, circulação de bola, luta nas tabelas, velocidade e inteligência fez com que a Ovarense ganhasse por 20 pontos, dando uma vantagem que certamente não irá desperdiçar na sua visita a Aveiro.
Resultado Final: 61-41
Parciais: 15-8; 12-7; 13-17; 21-9
sábado, 11 de dezembro de 2010
Mario Ellie detido por conduzir embriagado

Mario Ellie, um dos raros jogadores que depois de competir em Portugal teve o seu lugar ao sol na NBA, é um dos treinadores adjuntos dos Sacramento Kings, equipa californiana que compete na milionária liga norte-americana.
No entanto, desta vez o ex-extremo campeão da NBA pelos Houston Rockets e pelos San Antonio Spurs, é notícia pelas piores razões - o actual treinador-adjunto dos Kings foi apanhado a conduzir embriagado, com o nível de álcool no seu sangue a ser superior ao permitido por lei. Depois de ter feito o teste e de ter conhecido os resultados do mesmo, Mario Ellie recebeu ordem de prisão tendo saído em liberdade depois de pagar a fiança. O antigo jogador da AD Ovarense escreveu uma declaração onde pediu desculpas pelos seus actos e confirmou que o nível de álcool no seu sangue era superior ao permitido por lei. Lembramos que este jogador foi campeão em Portugal, ao serviço do clube vareiro, e na sua carreira na NBA conquistou mais 3 títulos de campeão - 2 em Houston e 1 em San Antonio.
No entanto, desta vez o ex-extremo campeão da NBA pelos Houston Rockets e pelos San Antonio Spurs, é notícia pelas piores razões - o actual treinador-adjunto dos Kings foi apanhado a conduzir embriagado, com o nível de álcool no seu sangue a ser superior ao permitido por lei. Depois de ter feito o teste e de ter conhecido os resultados do mesmo, Mario Ellie recebeu ordem de prisão tendo saído em liberdade depois de pagar a fiança. O antigo jogador da AD Ovarense escreveu uma declaração onde pediu desculpas pelos seus actos e confirmou que o nível de álcool no seu sangue era superior ao permitido por lei. Lembramos que este jogador foi campeão em Portugal, ao serviço do clube vareiro, e na sua carreira na NBA conquistou mais 3 títulos de campeão - 2 em Houston e 1 em San Antonio.
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sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
Mário Leite quer ser o 1º a bater o FC Porto

O treinador da Ovarense reconhece que os dragões têm uma grande equipa e muitos argumentos no seu plantel, mas recorda que já esta época os vareiros conseguiram fazer frente à formação portista. Mário Leite diz que os seus jogadores entrarão em campo no próximo domingo com a postura do costume, ou seja, com a intenção de ganhar.
A equipa de Ovar não se desvia da sua matriz como equipa, e como tal Mário Leite, apesar de reconhecer mais argumentos do adversário, promete uma Ovarense à imagem daquilo que tem sido ao longo do seu já vasto historial basquetebolístico. “ A equipa do FC Porto é mais profunda e aqui poderá residir uma das suas vantagens para este embate, pela rotatividade que possibilita fazer durante o jogo. Mas este confronto não será diferente dos outros, iremos lutar pela vitória como fazemos em todos os jogos em que participamos. E este não foge à regra.”
A equipa de Ovar não se desvia da sua matriz como equipa, e como tal Mário Leite, apesar de reconhecer mais argumentos do adversário, promete uma Ovarense à imagem daquilo que tem sido ao longo do seu já vasto historial basquetebolístico. “ A equipa do FC Porto é mais profunda e aqui poderá residir uma das suas vantagens para este embate, pela rotatividade que possibilita fazer durante o jogo. Mas este confronto não será diferente dos outros, iremos lutar pela vitória como fazemos em todos os jogos em que participamos. E este não foge à regra.”
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quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
Próximo Jogo: Ovarense vs Esgueira
Contamos consigo para mais uma vitória frente a um dos candidatos ao título distrital!!!
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Benfica vence Lukoil Academic e faz história!

O Benfica impôs-se esta quarta-feira na recepção ao Lukoil Academic por 86-79, após prolongamento (72-72 no final do tempo regulamentar), em jogo da quarta jornada do Grupo C da Eurochallenge de basquetebol.
Resultado histórico para os encarnados, que fazem o pleno de vitórias nos jogos disputados na Luz naquela prova europeia.
A equipa de Henrique Vieira, que perdera na Bulgária por 71-92, bateu-se de igual para igual com o Lukoil Academic e fez por merecer o triunfo, concretizado apenas no prolongamento.
Heshimu Evans (20 pontos), António Tavares e Jenkins (ambos com 18) foram os melhores anotadores da equipa encarnada.
No outro jogo do Grupo C, o Tartu Rock recebeu e venceu o Lugano Basket por 91-88.
Classificação:
1. Lukoil, 7 pontos/4 jogos
2. Benfica, 7/4
3. Lugano, 5/4
4. Tartu Rock, 5/4
Resultado histórico para os encarnados, que fazem o pleno de vitórias nos jogos disputados na Luz naquela prova europeia.
A equipa de Henrique Vieira, que perdera na Bulgária por 71-92, bateu-se de igual para igual com o Lukoil Academic e fez por merecer o triunfo, concretizado apenas no prolongamento.
Heshimu Evans (20 pontos), António Tavares e Jenkins (ambos com 18) foram os melhores anotadores da equipa encarnada.
No outro jogo do Grupo C, o Tartu Rock recebeu e venceu o Lugano Basket por 91-88.
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1. Lukoil, 7 pontos/4 jogos
2. Benfica, 7/4
3. Lugano, 5/4
4. Tartu Rock, 5/4
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terça-feira, 7 de dezembro de 2010
Chicago Bulls lideram NBA...em espectadores

Os Chicago Bulls lideram a NBA em número de espectadores por jogo, nos jogos realizados em casa. Nos 8 jogos até agora realizados no United Center, todos os bilhetes foram vendidos e mais de 21000 espectadores presenciam os jogos da equipa de Chicago disputados no seu pavilhão. E este facto torna-se ainda mais interessante se tivermos em consideração que das equipas com melhor cotação na NBA, apenas os Orlando Magic já visitaram o lar dos Bulls. A visita de Carmelo Anthony à 'Windy City' também poderia ser motivo de interesse, mas a afluência de espectadores continuou em todos os restantes desafios.
A expectativa em torno da equipa para este ano é crescente, a boa forma de Derrick Rose e Joakim Noah, o regresso de Carlos Boozer à competição, a forma aprimorada como os Chicago Bulls começam a defender são alguns dos pontos de interesse que levam os espectadores a esgotar a lotação do United Center, noite após noite.
A expectativa em torno da equipa para este ano é crescente, a boa forma de Derrick Rose e Joakim Noah, o regresso de Carlos Boozer à competição, a forma aprimorada como os Chicago Bulls começam a defender são alguns dos pontos de interesse que levam os espectadores a esgotar a lotação do United Center, noite após noite.
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domingo, 5 de dezembro de 2010
Ovarense termina fase com consciência tranquila

Estando já decidido o apuramento para a próxima fase que irá ser contra a equipa do Esgueira, a equipa da Ovarense pretendia acabar esta fase de consciência tranquila com uma vitória moralizadora para o futuro.
E assim foi. Mas nem tudo correu bem sobretudo no início do jogo...
No início do jogo, a Ovarense mostrou-se novamente desconcentrada e com muitas infantilidades no ataque que provocaram cesto da equipa adversária, fruto também de deixarem entrar a bola no extremo e algumas penetrações.
O ataque, algo desmoralizador até aí por parte dos visitantes, melhorou um pouco a partir da segunda metade do primeiro período devido à conquista de alguns ressaltos (defensivos resultantes em contra-ataque e ofensivos resultantes em cesto em zonas próximas do cesto).
No segundo período, a Ovarense quis mandar no jogo e impor o seu jogo, limpando todas as coisas más realizadas no primeiro período.
Muita vontade, velocidade e melhor organização fez com que o Sangalhos marcasse apenas 8 pontos.
A conquista de ressaltos defensivos e rápida colocação da bola nos corredores laterais resultaram em contra-ataques constantes dos quais o Sangalhos não parou.
Apesar de algumas perdas de bola e de uma jogada infeliz por parte dos vareiros, as penetrações resultavam e estavam a converter os lances-livres.
No terceiro período, a Ovarense entrou "a todo o gás", colocando um parcial favorável de 10-0.
Esta vantagem no jogo não se alterou nunca mais até ao final do jogo, fruto do trabalho dos treinos.
No quarto período, a confiança não trazida do 1º período voltou e regressará certamente para o próximo jogo.
Este foi um jogo que apesar da Ovarense entrar mal no jogo, desmoralizada e pouco humilde, recuperou o ritmo dos treinos e superiorizou-se a uma equipa forte.
A Ovarense recuperou a confiança no balneário, o espírito está bom e esperam-se os próximos jogos para a equipa provar o seu valor a possíveis equipas mais fortes.
Resultado Final: 40-74
Parciais: 11-10; 27-8; 18-6; 17-16
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sábado, 4 de dezembro de 2010
Trio de candidatos à... naturalização

Os três norte-americanos têm uma coisa em comum: jogam há várias temporadas em Portugal, são casados ou vivem com cidadãs portuguesas e têm interesse em abrirem os horizontes e fronteiras do mercado basquetebolístico europeu ao adquirirem o estatuto de Bosmans.
O benfiquista Ben Reed e o compatriota Freddy Gentry (CAB Madeira) já iniciaram a formalização dos respectivos processos de naturalização.
O portista Greg Stempin, apurou a A BOLA, está em vias de avançar com idêntico processo.E o que ganham os respectivos clubes? Mais uma vaga para um basquetebolista estrangeiro. No caso da Selecção Nacional esta fica com mais soluções para escolher jogadores naturalizados, embora só possa utilizar, pelas regras da Federação Internacional (FIBA), um naturalizado de cada vez. Ter tantos naturalizados pode ferir algumas mentalidades mas, na era da globalização, a maioria das selecções europeias apresentam vários basquetebolistas naturalizados - com incidência para naturais dos EUA.
Uma tendência irreversível a que a Federação Portuguesa de Basquetebol não pode ficar indiferente.
O último elemento a consumar a naturalização foi o extremo norte-americano Heshimu Evans, figura de proa no Benfica e da última campanha da Selecção, que consumou o seu processo já este ano, com 35 anos de idade, sendo de extrema utilidade a ambas as camisolas.
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sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
Diogo Correia: um exemplo a nível de jogador e estudante


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Neste momento é uma das nossas promessas, tendo no currículo um longo percurso internacional, com participações no Europeu Sub-16 (2006), em dois Europeus de Sub-18 (2007 e 2008) e em dois Europeus de Sub-20 (2009 e 2010). Para além do Basquetebol, é estudante universitário, frequentando o curso de Medicina.
Na tua evolução como jogador, qual a importância das participações nas competições europeias de selecções?
Poder contactar, durante vários anos, com realidades basquetebolísticas completamente diferentes, com atletas que hoje em dia estão a competir ao mais alto nível por esse mundo fora, e poder jogar durante essas mesmas competições, jogos onde os índices competitivos são elevadíssimos, foi algo que veio enriquecer e muito toda a minha evolução como jogador. Nessas competições não existem jogos fáceis, uma simples distracção durante trinta segundos pode custar o resultado no final do jogo. Somos obrigados a estar constantemente concentrados e a ter uma grande responsabilidade, o que ajuda imenso a atingir alguma maturidade competitiva. Além disso, em grande parte dos países que participam nessas mesmas competições, existem jogadores que, apesar da idade, possuem enorme valor e jogam já vários minutos nas Ligas Profissionais dos respectivos países ou nas Ligas dos países de topo no basquetebol europeu (Espanha, Sérvia, Grécia, etc.). Para mim, como jogador, foi extremamente valiosa toda essa experiência.
Sentes que podias evoluir mais, como jogador, estando no estrangeiro? O que achas que pode ser feito em Portugal para nos aproximar desse nível?
Sim, acho que é algo que, olhando para a realidade do basquetebol em Portugal e comparando-a com a de alguns países, é legítimo pensarmos. No entanto, na minha opinião, essa necessidade de ir para o estrangeiro de modo a que possa existir uma evolução ainda maior, deve-se a questões relacionadas com a competitividade que existe nas grandes ligas no estrangeiro e com o valor dos jogadores que actuam nessas mesmas ligas ou com as condições de treino que são proporcionadas. Em Portugal existe muita qualidade, mas infelizmente, deparamo-nos com o eterno problema de sermos um país com 10 milhões de habitantes, em que apenas 30 mil pessoas praticam basquetebol federado. Comparando com Espanha, que é aqui mesmo ao lado, e que possui 50 milhões de habitantes, chegamos à conclusão que a base de recrutamento é cinco vezes maior, e portanto o número de pessoas a praticar basquetebol é muito superior, mesmo tendo em conta a proporção. Assim, com mais pessoas a praticar basquetebol, aumenta a probabilidade de aparecerem jogadores com mais talento, o que por si só aumenta o número de equipas competitivas, elevando a qualidade quer dos campeonatos, quer do basquetebol.
Apesar de tudo o que referi, sou da opinião que, mesmo por cá, é possível ter uma boa evolução, porque felizmente começamos a ter as pessoas certas (treinadores, dirigentes, responsáveis técnicos, etc.) nos lugares certos. Pessoas essas, extremamente profissionais e com grande valor, a quem começam a ser dadas oportunidades. Em Portugal, já muito tem sido feito para que pelo menos nos aproximemos desse nível, nomeadamente com a criação dos Centros de Treino ou com a intervenção que tem existido nas escolas com a iniciativa do Compal Air. Tudo o que sirva para divulgar o basquetebol, falar do basquetebol ou promover o basquetebol é de salutar e ajuda a que nos aproximemos do nível a que aspiramos. Outro exemplo que merece ser destacado, é que ainda muito recentemente foi apresentado o PFD - Processo de Formação Desportiva, projecto da FPB que visa melhorar a formação dos atletas jovens.
Há evolução, para um jogador como tu, a jogar numa equipa B? O CNB 1 é um desafio ou a equipa preferia poder subir à Proliga?
Há sempre coisas a melhorar e a aprender, seja numa equipa B ou sub-20. No entanto, e penso que posso falar em nome de toda a equipa, era preferível poder subir à Proliga, uma vez que no CNB 1, existem muito boas equipas e com quem de certeza iremos ter jogos competitivos, mas apesar disso na Proliga, o número de boas equipas é superior, o que por si só aumenta o número de jogos competitivos ajudando ainda mais na evolução de cada um. Sendo assim, penso que a Proliga poderia ajudar mais e melhor na nossa evolução.
Tens evoluído também na tua carreira académica. Para ti é importante manter bons resultados escolares?
Sem dúvida! Hoje em dia penso que em Portugal não é possível alguém poder fazer do basquetebol a sua profissão. A carreira de um jogador de basquetebol é muita curta, e é importante termos algo assegurado em termos de estudos, para quando essa mesma carreira um dia acabar.
Sentes que o basquetebol profissional é um objectivo atractivo? Ou acreditas que será difícil de concretizar uma carreira de nível internacional?
É claramente algo atractivo, e quem me dera que a realidade do basquetebol português, fosse diferente para que tal pudesse ser possível. Poder fazer aquilo que mais se gosta, e ainda por cima de forma profissional é algo a que toda a gente aspira e que infelizmente muito poucos conseguem. É assim no basquetebol, no desporto em geral, e em todas as áreas da vida. É esta a nossa realidade, e portanto é preciso adaptarmo-nos a ela. Quanto à segunda questão, acredito que será difícil conseguir ter uma carreira internacional, e como prova disso basta ver a quantidade de jogadores portugueses que o conseguiram. No entanto, acredito que com trabalho, sacrifício, humildade, ambição, responsabilidade, e talento, tudo é possível. É algo que sabemos que é complicado, mas que não deixamos de ter no horizonte, porque é algo que todos ambicionamos!
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quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
Cleveland à espera de LeBron

No início desta época os cinco jogos cujos bilhetes eram mais desejados e que maiores expectativas criavam em torno do público e para as televisões evolviam sempre Miami. Esta noite disputa-se um deles, com a vista dos os Heat a Cleveland, cidade que durante sete temporadas acolheu LeBron James e o tratou como um ‘Rei’ e que não lhe perdoa a traição por, em Julho, lhes ter virado as costas.
É considerado um jogo de «alto risco», coisa raríssima na NBA, e por isso envolverá grandes cautelas e segurança em seu redor. Durante a passada semana responsáveis da Liga e dos Cavaliers reuniram-se várias ocasiões para tratar do encontro com todas as cautelas de forma a que o ambiente hostil que existe na cidade relativamente ao extremo dos Heat não ultrapasse isso mesmo.
É considerado um jogo de «alto risco», coisa raríssima na NBA, e por isso envolverá grandes cautelas e segurança em seu redor. Durante a passada semana responsáveis da Liga e dos Cavaliers reuniram-se várias ocasiões para tratar do encontro com todas as cautelas de forma a que o ambiente hostil que existe na cidade relativamente ao extremo dos Heat não ultrapasse isso mesmo.
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quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Entrevista a João Tiago

João Tiago é treinador-adjunto do Porto Ferpinta e responsável técnico da equipa do Porto B, que disputa o campeonato da CNB1.
Aos 35 anos, este técnico passou por vários escalões da formação do clube do Porto. Conversamos com ele para ficarmos a conhecer a sua visão sobre o presente e o futuro do basquetebol português.
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Como está organizada a formação do Porto? Quantos atletas, treinadores e equipas trabalham no clube?
Não tenho dados que me permitam responder.
Para ti, qual a importância dos resultados escolares na evolução de um atleta?
É sempre muito importante que os nossos atletas, para além de trabalharem para obter resultados desportivos, trabalhem de igual forma para alcançar objectivos académicos que lhes permitam alargar ao máximo o leque de opções a tomar no futuro. No entanto, é por vezes complicado fazê-los entender que há tempo para tudo. E quando não há, é preciso fazer opções.
Consideras fundamental que um jogador passe pelos diversos escalões de formação ou parece-te melhor que o jogador seja colocado a jogar contra atletas mais velhos, de modo a enfrentar maiores desafios?
Depende da evolução de cada jogador, do nível que vai atingindo e do nível da própria competição. Posso dar como exemplo a Equipa B do F. C. do Porto. Este ano tenho dois jogadores que estão a jogar no escalão de sub-20 e na CNB 1 e têm idade de sub-18. O Clube entendeu que jogarem a um nível superior seria benéfico para a sua evolução como jogadores e ao mesmo tempo permite que, no escalão de sub-18, outros jogadores possam jogar mais tempo.
O campeonato nacional de sub-20 tem sido muito criticado. Para ti, faz sentido a sua existência?
O problema não é o escalão. É um escalão que faz sentido para atletas até aos 20 anos. O problema é o que se oferece a estes atletas depois. Como a maioria não tem acesso aos escalões superiores dos clubes mais fortes, desistem com muita facilidade e abandonam a modalidade. Para os mais interessantes existe a possibilidade de jogarem com “estrangeiros” e aqui é que, na minha opinião, reside o problema.
No crescimento de um atleta, qual a importância de passar pela equipa B?
No F.C. Porto, a Equipa B permite que a Equipa de Sub-20, mais alguns atletas até aos 24 anos, possa participar num escalão com um nível de exigência mais elevado. Esta participação tem dado bons resultados ao longo dos anos. Por esta equipa passaram nomes como Paulo Pinto, Nuno Marçal, Nuno Perdigão, João Rocha, Paulo Cunha, Miguel Miranda, todos jogadores internacionais A que beneficiaram desta participação.
Este ano, o Porto optou por emprestar uma série de jogadores a outras equipas. Qual o objectivo do clube ao tomar esta decisão?
Permitir que continuem a sua evolução ao mais alto nível, mantendo a ligação ao Clube, pois acreditamos que no futuro podem regressar e contribuir para o sucesso do Clube.
Dos jogadores que tens no Porto B, quem te parece que poderá vir a ter projecção no Basquetebol internacional? Porquê?
A grande maioria dos atletas que tenho este ano na equipa é internacional nos mais variados escalões. Todos eles têm trabalhado de uma forma intensa e assumiram o compromisso de dar sempre um pouco mais em cada treino e jogo. Espero que muitos consigam chegar ao topo.
No resto da Europa, encontramos jogadores com 17 e 18 anos a disputar as competições principais de seniores (nos nacionais e nas provas europeias). Porque achas que, em Portugal, só encontramos na Liga Profissional jogadores com mais de 20 anos?
As condições que existem nesses países estão a uma grande distância das que temos por cá. É verdade que, em muitos casos, são mais altos e mais fortes que os nossos, mas o mais importante é que trabalham muito mais e com muita mais qualidade que em Portugal.
Em que nível te parece estar o Basquetebol português? Parece-te possível que, a médio prazo, possa aproximar-se dos melhores níveis europeus?
Neste momento existe, na minha opinião, uma falha grande em termos de qualidade e quantidade entre a geração que tem representado a nossa selecção, com idades entre os 30 e os 34 anos e os novos valores que vão aparecendo com idades entre os 19 e 23 anos. Como os mais velhos não são eternos, acho que o nível do Basquetebol vai, infelizmente, descer um pouco em relação aos melhores.
O que falta ao Basquetebol Português para chegar aí?
Falta trabalho em quantidade e em qualidade. Faltam condições para as equipas de formação trabalharem mais. Faltam condições aos clubes para colocarem nos escalões de formação os treinadores com mais experiência no treino de jovens. Não tenho nada contra os treinadores que estão a começar a sua carreira, até porque já passei por lá, mas não é a mesma coisa colocar num escalão de iniciação um treinador que está a “experimentar” treinar pela primeira vez do que colocar um treinador com vários anos de experiência. Falta também uma Liga com mais qualidade e visibilidade que permita aos mais novos sonharem com chegar lá.
De: PlanetaBasket
Aos 35 anos, este técnico passou por vários escalões da formação do clube do Porto. Conversamos com ele para ficarmos a conhecer a sua visão sobre o presente e o futuro do basquetebol português.
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Como está organizada a formação do Porto? Quantos atletas, treinadores e equipas trabalham no clube?
Não tenho dados que me permitam responder.
Para ti, qual a importância dos resultados escolares na evolução de um atleta?
É sempre muito importante que os nossos atletas, para além de trabalharem para obter resultados desportivos, trabalhem de igual forma para alcançar objectivos académicos que lhes permitam alargar ao máximo o leque de opções a tomar no futuro. No entanto, é por vezes complicado fazê-los entender que há tempo para tudo. E quando não há, é preciso fazer opções.
Consideras fundamental que um jogador passe pelos diversos escalões de formação ou parece-te melhor que o jogador seja colocado a jogar contra atletas mais velhos, de modo a enfrentar maiores desafios?
Depende da evolução de cada jogador, do nível que vai atingindo e do nível da própria competição. Posso dar como exemplo a Equipa B do F. C. do Porto. Este ano tenho dois jogadores que estão a jogar no escalão de sub-20 e na CNB 1 e têm idade de sub-18. O Clube entendeu que jogarem a um nível superior seria benéfico para a sua evolução como jogadores e ao mesmo tempo permite que, no escalão de sub-18, outros jogadores possam jogar mais tempo.
O campeonato nacional de sub-20 tem sido muito criticado. Para ti, faz sentido a sua existência?
O problema não é o escalão. É um escalão que faz sentido para atletas até aos 20 anos. O problema é o que se oferece a estes atletas depois. Como a maioria não tem acesso aos escalões superiores dos clubes mais fortes, desistem com muita facilidade e abandonam a modalidade. Para os mais interessantes existe a possibilidade de jogarem com “estrangeiros” e aqui é que, na minha opinião, reside o problema.
No crescimento de um atleta, qual a importância de passar pela equipa B?
No F.C. Porto, a Equipa B permite que a Equipa de Sub-20, mais alguns atletas até aos 24 anos, possa participar num escalão com um nível de exigência mais elevado. Esta participação tem dado bons resultados ao longo dos anos. Por esta equipa passaram nomes como Paulo Pinto, Nuno Marçal, Nuno Perdigão, João Rocha, Paulo Cunha, Miguel Miranda, todos jogadores internacionais A que beneficiaram desta participação.
Este ano, o Porto optou por emprestar uma série de jogadores a outras equipas. Qual o objectivo do clube ao tomar esta decisão?
Permitir que continuem a sua evolução ao mais alto nível, mantendo a ligação ao Clube, pois acreditamos que no futuro podem regressar e contribuir para o sucesso do Clube.
Dos jogadores que tens no Porto B, quem te parece que poderá vir a ter projecção no Basquetebol internacional? Porquê?
A grande maioria dos atletas que tenho este ano na equipa é internacional nos mais variados escalões. Todos eles têm trabalhado de uma forma intensa e assumiram o compromisso de dar sempre um pouco mais em cada treino e jogo. Espero que muitos consigam chegar ao topo.
No resto da Europa, encontramos jogadores com 17 e 18 anos a disputar as competições principais de seniores (nos nacionais e nas provas europeias). Porque achas que, em Portugal, só encontramos na Liga Profissional jogadores com mais de 20 anos?
As condições que existem nesses países estão a uma grande distância das que temos por cá. É verdade que, em muitos casos, são mais altos e mais fortes que os nossos, mas o mais importante é que trabalham muito mais e com muita mais qualidade que em Portugal.
Em que nível te parece estar o Basquetebol português? Parece-te possível que, a médio prazo, possa aproximar-se dos melhores níveis europeus?
Neste momento existe, na minha opinião, uma falha grande em termos de qualidade e quantidade entre a geração que tem representado a nossa selecção, com idades entre os 30 e os 34 anos e os novos valores que vão aparecendo com idades entre os 19 e 23 anos. Como os mais velhos não são eternos, acho que o nível do Basquetebol vai, infelizmente, descer um pouco em relação aos melhores.
O que falta ao Basquetebol Português para chegar aí?
Falta trabalho em quantidade e em qualidade. Faltam condições para as equipas de formação trabalharem mais. Faltam condições aos clubes para colocarem nos escalões de formação os treinadores com mais experiência no treino de jovens. Não tenho nada contra os treinadores que estão a começar a sua carreira, até porque já passei por lá, mas não é a mesma coisa colocar num escalão de iniciação um treinador que está a “experimentar” treinar pela primeira vez do que colocar um treinador com vários anos de experiência. Falta também uma Liga com mais qualidade e visibilidade que permita aos mais novos sonharem com chegar lá.
De: PlanetaBasket
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João Tiago
Benfica volta a vencer na EuroChallenge

O Benfica venceu o Tartu University Rock, por 80-74, esta terça-feira, na Luz, e manteve-se, assim, na luta pela presença na fase seguinte da Taça Eurochallenge. Os encarnados, que entraram na prova com uma derrota, obtiveram frente a esta formação estónia a segunda vitória consecutiva no Grupo C.
O norte-americano Greg Jenkins (19 pontos e 12 ressaltos) foi determinante nos momentos finais do jogo, ao destacar-se nos dois lados do campo. Primeiro a bloquear o lançamento de Veideman, para em seguida concretizar uma tapinha após um lançamento falhado de Ben Reed (13 pontos, 7 ressaltos e 2 assistências), concluindo com um roubo de bola oportuníssimo.
O norte-americano Greg Jenkins (19 pontos e 12 ressaltos) foi determinante nos momentos finais do jogo, ao destacar-se nos dois lados do campo. Primeiro a bloquear o lançamento de Veideman, para em seguida concretizar uma tapinha após um lançamento falhado de Ben Reed (13 pontos, 7 ressaltos e 2 assistências), concluindo com um roubo de bola oportuníssimo.
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