

“Fui aos EUA em 2007. Ainda jogava em Portugal (ndr. Barreirense). Era dos melhores aqui e convidaram-me para ir lá treinar. Mas se a diferença daqui para Espanha era muito grande, quanto mais para os Estados Unidos. E não estava física e psicologicamente preparado. Vamos pôr as coisas assim: em Portugal pode haver poucos jogadores como eu, nos EUA há centenas e centenas. Também é preciso influências para entrar. Como não as tinha, não fui muito longe”, diz, ao jornal “I”.
O jogador alinha nos espanhóis do Breogan, mas até podia nem ter chegado a Espanha após a aventura em clubes da NBA, como os Milwaukee, Detroit, Boston, Minnesota e Portland. Aliás, foi nos Trail Blazers que alimentou o sonho de poder ficar na NBA.
“O treinador até me chamou ao gabinete dele, o que não costuma acontecer a nenhum jogador. Disse-me: ‘Se defenderes assim nos jogos como fizeste aqui dou-te já um contrato para assinares’. Depois não sei…não fui escolhido”, revela.
Para já, Betinho espera ajudar o actual clube a subir à principal divisão espanhola, mas com a certeza de que no próximo ano vai tentar, mais uma vez, a sorte na NBA.
“Continuou com a esperança de ir. E no próximo ano espero mesmo ir. Já falei com o meu agente, para também tentar arranjar contactos com outros agentes lá dos EUA”, conclui.
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