
Este foi um jogo em que estivemos muito desconcentrados, algo nervosos e nem sempre fizemos as coisas como estavam propostas. A consequência disso foi os nossos adversários acreditarem na vitória e levarem-nos por vencido.
Tivemos muita dificuldade no transporte de bola, face à pressão do adversário e à ausência de linhas de passe dos extremos.
Muitas vezes, colocámos a bola no corredor lateral e não a transportámos de uma forma organizada e colectiva.
Falhamos muitos lançamentos da passada e lançamentos debaixo do cesto, não deixando passar o nº de triplos e lances-livres falhados (19).
Estivemos mal nos ressaltos defensivos e não fomos ao ressalto ofensivo.
A defesa foi "quase passiva", defendeno em pé e não reagindo à penetração nem aos cortes na frente.
As ajudas também não foram as melhores, mas tudo isto causa desequilíbrios e nós não conseguímos quebrá-los.
Por fim, tenho que realçar que, à entrada para os 2 minutos finais a equipa estava a perder por 11 pontos e, daí para a frente, regressou a Ovarense dos jogos passados jogando os 2 minutos finais de uma forma magnífica, de grande nível chegando a estar a 2 pontos do adversário.
No entanto e já com a posse de bola a 4 segundos do fim, não conseguímos empatar e levar para prolongamento nem vencer um jogo que deveria ter sido resolvido nos restantes 38 minutos e que não, dando uma vitória justa ao Póvoa.